A integração dos chakras
A MANIA DE ESTAR EM FORMA: “Belo Corpo”, “América malhando”. Quantas manchetes você já leu sobre os benefícios do exercício físico?
As atuais tendências talvez faça você acreditar que quase todo problema imaginável pode ser sanado mediante algum tipo de programa de exercícios. Livros, revistas e programas de televisão proliferam, exaltando tudo, da aeróbica até o tênis, como remédio definitivo para uma ampla gama de doenças, do simples estresse à doença cardíaca.
A saúde, como sabemos é o produto de uma dieta apropriada, atitude mental positiva, sono suficiente e exercício físico – certo? Bom, pode ser...
A dimensão perdida na boa forma física
Embora tais atividades sejam certamente válidas, tem havido a permanente omissão de um elemento muito importante. A dimensão que falta na boa forma física não tem nada a ver com o que normalmente consideramos fatores favoráveis à saúde.
Estamos falando a respeito dos centros de fluxo de energia dentro de seu corpo que você não pode ver ou tocar mas cujo treinamento e preparo é tão importante quanto os [músculos do] tricípites. Estes centros chamam-se chakras – palavra sânscrita que significa “roda” ou “disco”. Existem sete chakras principais em seu corpo.
É provável que você se pergunte como é que algo que não se consegue enxergar, muito menos exercitar, pode ser tão importante para a boa forma! Pois bem, você pode exercitar os seus chakras. E ainda que não consiga vê-los, pode senti-los.
Para início de conversa, o corpo físico do atleta é apenas uma quarta parte da pessoa. Você também tem o seu corpo mental (seus pensamentos e sua mente cognitiva), seu corpo emocional (sentimentos e desejos), e seu corpo etérico (a sua memória, contendo camadas da mente subconsciente e da superconsciente, bem como o padrão da vida) a serem treinados visando ótimo desempenho em qualquer situação – seja na pista, na quadra ou no campo de futebol.
Esses outros três “corpos” cumprem papel muito importante em qualquer programa de treinamento atlético. São eles que sustentam o corpo físico e lhe proporcionam aquela determinação adicional para levar a cabo, para trabalhar esses músculos, mesmo quando – e sobretudo quando – você sente aquele “calorzinho” que indica que está fazendo progressos.
Como pode constatar qualquer pessoa familiarizada com os mundo da boa forma física, os exercícios são exaustivos e dolorosos e exigem grande desgaste do corpo. Fora uma possível euforia induzida pela endorfina, há pouca gratificação física imediata. (Endorfinas são substâncias químicas produzidas pelo corpo em períodos de esforço intenso, que exercem sobre o cérebro efeitos semelhantes aos do ópio. Elas contribuem em grande medida, junto com as encefalinas bloqueadoras da dor, para o fenômeno chamado “euforia do corredor”.
Outro fenômeno conhecido pela maioria dos corredores é o “muro”. É o ponto em que o corpo gastou todo o seu glicogênio disponível e não tem mais energia para dar aos músculos. Geralmente isto se dá após trinta quilômetros, quando o corpo fica fisicamente exausto. Às vezes o ato de beber água açucarada durante a corrida, combate esse problema. A maioria das pessoas, porém, ficará “exausta” muito antes de enfrentar o muro. No caso de quem não corre regularmente, fazer trinta quilômetros seria impossível sem o risco de uma séria contusão.
O que pretendo ressaltar aqui é que há muitas pessoas que poderiam correr trinta quilômetros mas param depois de dez ou quinze porque acham ou sentem que não conseguirão fazê-lo. Se pusessem seus corpos mental e emocional a trabalhar com o físico, essas pessoas se sobressairiam. Isto é bom senso.
Qualquer gratificação obtida mediante um programa de boa forma é adiada. Seja beber um copo de suco de maçã e tomar uma ducha fria depois do treinamento da tarde ou da musculação, a alegria do exercício não é o exercício em si.
Consequentemente, a menos que você goste da dor, deve haver outros fatores que o levam a pôr à prova o seu corpo. Podem ser suas lembranças de como se sentiu bem na última vez em que “malhou para valer”, a sua determinação mental em superar-se ou o desejo de alcançar o controle emocional que acompanha a verdadeira mestria em qualquer esporte ou arte marcial.
Veja por exemplo, o caso de John McEnroe, o tenista profissional que joga muito bem mas é conhecido por atirar sua raquete e reclamar com os juízes. Seus atos exprimem falta temporária de controle emocional, em decorrência da qual recebe amargas críticas da imprensa.
Na Copa Davis realizada em Buenos Aires , McEnroe foi derrotado de forma demolidora. Isto se deveu em grande parte às quadras de argila onde os jogos foram disputados. Mal-humorado e abatido, McEnroe contrariou o seu costume, permanecendo calmo durante a competição.
Mas mesmo esse desânimo é falta de controle emocional. Se McEnroe quisesse mesmo ganhar o torneio, deveria ter mantido uma atitude positiva e, ao mesmo tempo, manter elevado seu espírito. Esta é a senda do meio [ensinada por) Buda – ter suficientes qualidades certas na hora certa, sem jamais perder o controle. De qualquer maneira, é bem provável que ele pudesse jogar uma partida muito melhor, bem como aumentar a sua popularidade imensamente, se conseguisse integrar o seu “corpo emocional” ao seu corpo físico.
O tênis exige grande memória além de controle emocional. Imagine as inúmeras horas que McEnroe levou praticando [tênis]. Ele não apenas teve de desenvolver o seu antebraço e treinar a sua visão, mas também recordar os mínimos detalhes de cada tipo de movimento para usá-lo em determinada ocasião e o ângulo exato de incidência e reflexão de cada bola que passa assobiando por cima da rede e entra em sua quadra. Quando memorizadas em cada célula, estas respostas devem tornar-se automáticas – como uma fórmula bioelétrica invocada e executada mais rápido do que a “mente” consegue imaginar.
No que diz respeito à influência da atitude mental, esta consiste principalmente em estar “mentalmente preparado” para a partida. Não importa o talento do adversário, nem a composição da superfície da quadra, você precisa saber que tem condições e vontade de vencer.
Tudo bem, diz você, o que tem a ver tudo isso com seus chakras? Eu pensei que você não fosse perguntar nunca!
Cada corpo é separado e distinto – partilhando ou interligando as coordenadas comuns dos sete chakras. No corpo físico eles estão especificamente ligados por meio dos sistemas nervoso central e endócrino. Os chakras são os veículos centrais para o fluxo de luz da sua alma para os seus quatro corpos.
Com o intuito de maximizar a sua potencialidade, você deve ter um caminho desbloqueado para que a luz e a energia recebidas da Fonte Vital a cada dia se movimentem livremente através dos quatro corpos. Se algum chakra está bloqueado, ele pode deixar fora de alinhamento um ou mais de seus corpos. Se um dos quatro corpos inferiores está fora de alinhamento, você não consegue tirar o máximo de nenhum deles.
Todos os exercícios físicos do mundo não valem nada se você ainda luta contra o seu próprio senso de limitação. Portanto, cabe a quem encara seriamente a questão da boa forma e do bem-estar estudar e conhecer os chakras e seus efeitos sobre o treinamento assim como sobre todos os aspectos da vida cotidiana.
Fonte: págs. 105 a 109, do livro: “Os Ensinamentos Ocultos de Jesus 2” Mistérios do Eu Superior, Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, 5ª edição, Rio de Janeiro, Nova Era, 2007.
“O velho deve dar lugar ao novo e o novo, quando é a Novidade transcendente do Espírito, acalentará sempre estas atitudes do passado que permanecem eternamente como a Natureza Imutável de Deus. Eis aqui, a mudança para a Transcendência, a preservação de todos os Frutos de Valor.
Na Luz deveis seguir, e que o Espírito Santo vos conforte
para sempre!”
EU SOU
O Maha Chohan
O Maha Chohan
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