Um Relatório
Mestre Ascenso El Morya
“Folhas caídas significam para muitos o término de um ciclo. Poucos lamentam a passagem do verão, passando a usufruir de um cenário de cores suaves mescladas com tons mais berrantes. O pinho eterno se mantém com firmeza imortal, emanando sua fragrância ao longo dos ciclos sazonais! Assim é a alma saturada com a Chama Eterna, a mente absorta em meditação espiritual e o corpo emocional inundado com infinitas capacidades de amar sem sombras.”
I Admoestação
Ao longo dos anos, o amado Saint Germain, juntamente com outros membros da sagrada legião que compõe o nosso Conselho, tem admoestado continuamente os estudantes dos muitos movimentos associados à Grande Fraternidade Branca ou, pelo menos, vinculados aos ideais dessa Fraternidade. Estas admoestações têm assumido muitas formas como a exortação, a identificação precisa [do assunto], a enunciação e a re-enunciação das leis poucos conhecidas, elucidações detalhadas de instruções esotéricas e conselhos generalizados.
Por os estudantes estarem mergulhados no esquema do mundo e na consciência do mundo, tem sido necessário que, com freqüência, pronunciemos uma nota de advertência a respeito de um assunto de importância capital. Há algum tempo atrás, em uma das nossas aulas, indicamos uma mudança, deixando de enfatizar a abordagem da prevenção e passando para uma abordagem quase totalmente voltada para o construtivismo. Reconhecemos, entretanto, e tenho certeza que vós também, a impossibilidade de abandonar totalmente as admoestações, e nunca foi nossa intenção deixar de fazê-lo.
Desejo esclarecer aqui o significado interior da mensagem transmitida. Ela se referia especificamente a uma tendência ao invés de uma mudança radical. Entretanto, o Conselho de Darjeeling ainda é da opinião que o mais desejável seria conseguir uma mudança radical o mais rapidamente, na data mais próxima possível. Pois, algumas vezes, até mesmo nós reavaliamos as nossas decisões quando fica evidente que uma melhor reação pode ser conseguida por meios alternativos, que exortem homens e mulheres a alcançarem uma posição espiritual mais determinada e mais amadurecida. Pode se observar universalmente que as admoestações que temos feito nos muitos movimentos sob a nossa radiação, tenham sido quase completamente concordantes em certas normas de conduta envolvendo as relações entre correntes de vida.
II Crítica, Condenação e Julgamento
Os homens só podem prejudicar a si mesmos ou projetar a maldade sobre outra corrente de vida; nunca podem prejudicar a Divindade, que é invulnerável. Entretanto, como o Cristo declarou e nós reafirmamos: o que quer que seja feito ao mais pequenino dos filhos da luz é um ato dirigido ao Santo Cristo Pessoal dessa pessoa, cuja face contempla eternamente a face da sua poderosa Presença do EU SOU.
(“Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes... Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque vos digo que os seus anjos nos céus sempre vêem a face de meu Pai que está nos céus”.)
Qualquer ato destrutivo é relatado ao Santo Cristo Pessoal e se torna uma parte do registro da vida da pessoa que o cometeu e precisa, um dia, ser corrigido perante os Senhores do Carma. Que a humanidade, nos seus conceitos humanos, aprecie esta idéia – quer ela seja do seu agrado ou não – o fato permanece como a mais pura Verdade, e EU SOU e estou determinado a proclamá-la como uma proteção para aqueles que observam os seus preceitos.
Frequentemente, indivíduos presunçosos, que se julgam extraordinariamente sábios, decidem criticar ou julgar a outrem. Eles fazem isto apesar de estarem plenamente conscientes das escrituras que declaram claramente a Grande Lei: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes, e com a medida com que tiverdes medido, vos hão de medir a vós”.
Saint Germain, consciente da seriedades desta Lei e das suas conseqüências quando infringida pelo orgulho humano do intelecto, logo no início das suas instruções sobre as Leis da Vida do “I AM” [Movimento “EU SOU”], durante a década de 30, admoestou continuamente os estudantes para que cessassem toda crítica, condenação e julgamento.
Alguns dos estudantes responderam muito bem a este ensinamento e, desde então, não tornaram a violar a Grande Lei de forma significativa. Outros responderam por um tempo até ter surgido algo que consideraram como uma situação mais grave. Desta forma, confrontados por circunstâncias que eles pensaram tornar justificáveis à “exceção à regra”, acabaram por cair no turbilhão da fofoca, “isentos” da Lei pelas suas desculpas, supostamente lógicas e válidas.
Pois bem, que ajam desta forma se é isso que desejam, mas não existe qualquer desculpa para desobedecer às instruções de um Mestre Ascenso.
Este ser magnífico falou unicamente para o bem de todos e para a expansão do plano mundial da liberdade. Ele conhecia, então, tal como conhece hoje, o perigo absoluto de atos tão evidentes contra os princípios eternos da justiça e da honra, tão necessários à ação harmoniosa das engrenagens do intercâmbio social e do progresso da civilização.
Ele sabe que tais atos sempre descrevem um círculo, para retornar à porta daquele que os enviou.
Seu grande amor proferiu o aviso apenas par proteger todos os envolvidos e não em defesa de qualquer pessoa. Pois as Leis de Deus são impessoais e imparciais na sua aplicação e desígnio. Saint Germain advoga o propósito de Deus, e o que ele pretende defender na Terra é a harmonia eterna.
III O Bom Samaritano
Neste relatório desejo destacar e esclarecer certos aspectos geralmente desconhecidos dos efeitos da crítica. Quando dirigida a outrem pela razão ou observação humana, sem ser verbalizada, é moderadamente destrutiva. Mas quando é proferida em voz alta diante de alguém, ela é amplificada pelo menos dez vezes.
Ao dirigir-se para a pessoa criticada, ela reúne uma maior [quantidade] dos elementos condenatórios da mente coletiva, até tornar-se uma flecha afiada e célere, penetrando com facilidade na mente sensível daquele a quem foi dirigida – a menos que essa pessoa seja extremamente alerta. Quando emitida por um amigo ou parente a quem o indivíduo é receptivo, ela se aloja frequentemente no subconsciente das pessoas para realizar o seu trabalho destrutivo, como uma flecha pestilenta – silenciosa, invisível, insidiosa.
Não é o peso de uma crítica mais leve, algumas vezes feita inocentemente, que conta; mas o momentum cumulativo da consciência coletiva, que utiliza a forma-pensamento criada por aquele que está sentado na cadeira do desdenhoso, que torna a crítica mortal. É por essa razão que o amado Saint Germain tem se expressado tão frequentemente contra tal conduta. É por isso que ele a censura com tanto fervor.
Quando a psique de uma corrente de vida é penetrada, torna-se necessário aplicar as artes curativas do amor espiritual, assim como o óleo dourado da paz. Pois, na verdade, o indivíduo torna-se vítima de uma legião de assaltantes e necessita da ajuda do Bom Samaritano.
Números incontáveis de homens e mulheres de projeção mundial têm sido prejudicados nas suas missões e alguns têm sido completamente desviados do plano das suas vidas pelos atos deliberados ou imprevidentes de outras pessoas através da crítica. Alguns destes indivíduos, quando prostrados como vítimas indefesas desta forma de destruição, têm sido ignorados pelos justos que murmuram: “Talvez eles tenham merecido isto. Deve ter sido o seu carma”.
Quero acentuar dois pontos de grande importância para os estudantes que desejem evitar tal calamidade e calúnia com êxito. Em primeiro lugar evitai participar de julgamentos e condenação, seja em que medida for. Em segundo lugar, sede Bons Samaritanos com os que são vítimas desta crueldade humana. Ao realizardes estes dois serviços, tornar-vos-eis, efetivamente, praticantes dos princípios da Ordem de Samaria (os Bons Samaritanos), da qual tenho sido mestre durante séculos.
Estareis também realizando a vontade de Deus e assegurando a proteção da luz para a vossa própria corrente de vida. A santa Causa que continuamente temos desposado receberá proteção e assistência das intenções destrutivas daqueles que – no fel da amargura, nas terras baixas do egoísmo, e nas deliberações do orgulho escarnecedor – degradam os homens bons em pensamento, para poderem exaltar a si mesmo. Estes, terão um dia de enfrentar os monstros que criaram e lastimar as decisões que os levaram a racionalizar a Verdade e a escolher os seus próprios esquemas humanos ignorantes em vez de dar primazia à vontade de Deus que professam servir.
O Triunfo do Bem
Assim, desejamos continuar a amplificar o poder da luz de Deus que nunca falha, para assegurar a sua radiação suprema sobre as mentes sombrias da mortalidade, para levar adiante a sagrada chama da boa vontade, e para manter a fé no triunfo supremo do bem.
As linhas de demarcação estão sendo traçadas pela Lei Cósmica. A convocação de homens bons para a Causa, seu esforço e determinação de manter a luz da Summit Lighthouse resplandecendo como um refúgio para todos os que estiverem em dificuldades, um instrumento nas mãos de Deus, é algo maravilhoso de contemplar. Nós também estamos determinados a manter os raios da nossa assistência fluindo do primeiro raio através do complemento divino.
Que todos os que se encontram dentro dos nossos portões dominem e amem o poder que louvas o bem, se abstenham do mal, e apreciem a harmonia em ação quotidiana. Estes são e serão os eleitos cujo chamamento está assegurado.
O bálsamo da boa vontade para todos.
El Morya
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summit@summit.org.br
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“O velho deve dar lugar ao novo e o novo, quando é a Novidade transcendente do Espírito, acalentará sempre estas atitudes do passado que permanecem eternamente como a Natureza Imutável de Deus. Eis aqui, a mudança para a Transcendência, a preservação de todos os Frutos de Valor.
Na Luz deveis seguir, e que o Espírito Santo vos conforte
para sempre!”
EU SOU
O Maha Chohan
O Maha Chohan
O AMADO MAHA CHOHAN
“Os céus precisam de muitos que realizem,
na Terra, a obra de Deus!”
MESTRE ASCENSO KUTHUMI
Instrutor Mundial da Grande Fraternidade Branca.
Instrutor Mundial da Grande Fraternidade Branca.
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